Esta atividade é bem simples, mas trabalha diversos pontos: criatividade, a narração, os elementos da narrativa, o contexto, a coerência, os elementos de coesão, a limitação ao grupo semântico, etc.
O professor deve organizar os alunos em um círculo, de modo que todos possam se ver. Além disso, explicará a turma que cada aluno deve falar alto (não gritar), de forma que todos ouçam o que ele diz.
A proposta é que o educador dê o começo e o final de uma história. Claro, estes devem estabelecer uma relação de coerência um com o outro. Então, o professor começa a história, cada aluno deve citar algum acontecimento envolvendo as personagens que irão surgir no início. No entanto, esta narrativa deve seguir uma sequência lógica, de maneira que tenha o final previamente estabelecido.
O educador pode dividir o quadro escrevendo “começo” de um lado e “fim” de outro, a fim de que os alunos não se esqueçam. Então, colocará a oração inicial abaixo de “começo” e a final abaixo de “fim”. Veja alguns exemplos:
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Começo
Fim
Era um dia ensolarado e Ana estava na praia com seus pais.
Mas apesar de tudo, tornaram-se grandes amigos
Era uma vez em uma floresta...
E então, decidiram nunca mais mentir para ninguém!
Naquele dia, João havia acordado mais cedo, pois...
Meses depois foi encontrado em uma ilha deserta.
O professor deve lembrar os alunos de que devem narrar a história tendo em vista o seu final. Portanto, não devem deixar só para os últimos alunos inventarem qualquer coisa e concluírem a história.
Os meninos podem mudar de lugar a cada nova história. Após ou durante a prática, o educador pode trabalhar com seus alunos os elementos da narrativa: tempo, espaço, ações, personagens, diálogos.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola