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Novas estratégias de ensino para as orações subordinadas

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O educador geralmente se apega em certos paradigmas que acabam corrompendo o aprendizado do aluno, uma vez que o mesmo se adapta ao modo da didática aplicada.

Um exemplo que retrata esta problemática é o ensino da Língua Portuguesa baseada em regras preestabelecidas.

Tomando por base o ensino das orações subordinadas adjetivas e suas subdivisões, sabemos que as mesmas se subdividem em Restritivas e Explicativas.

O educador tem por hábito incutir no aluno que: Adjetivas Restritivas não aparecem separadas por vírgulas, e as Explicativas aparecem.

Diante disso, o aluno não apreende da forma como deveria, ou seja, ele não entende o “porquê” da ocorrência, e sim, faz a diferenciação por meio do sinal de pontuação.

Não somente este caso, mas também vários outros, terminam por corromper o instinto crítico do aluno em instigar e levantar questionamentos no objetivo de buscar caminhos mais eficazes para a apreensão dos conteúdos ministrados em sala.

Torna-se necessário que o educador encontre “vias” alternativas visando o aprimoramento de sua conduta no que se refere à transmissão dos conhecimentos. E uma ótima alternativa para o ensino do conteúdo acima mencionado é:

Em primeiro plano, apresentar as duas modalidades de orações. Como por exemplo:

Os cachorros que são peludos são os mais procurados por todos.

O ideal é representar através de desenhos, um grupo global, ou seja, o grupo dos animais mamíferos, quadrúpedes, entre outros, representados pela classe dos Cachorros.

Em seguida, desenhar um subconjunto explicitando que há cachorros de várias características: peludos, grandes, com poucos pelos, e assim por diante.

Em suma, fazendo esta representação, torna-se fácil a compreensão, pois se restringe apenas a um grupo específico - o das Restritivas.

Quando se trata das explicativas, o processo não se difere. Vejamos o exemplo:

O cachorro, que é um animal mamífero, é o melhor amigo do homem.

Baseando-se na velha didática, a identificação seria pela presença da vírgula, ou seja, ela é uma explicativa. Mas apoiando-se em uma explicação mais estruturada, teríamos:

O que está entre vírgula, retrata uma explicação “universal”, isto é, faz parte do conhecimento de todos, como uma verdade óbvia, razão pela qual há a necessidade de estar entre este sinal de pontuação.

Estratégias como estas facilitam o aprendizado e evitam que os alunos se tornem adeptos da famosa “decoreba” das regras gramaticais e outras questões relacionadas à Língua Materna.

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Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola