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Você já se perguntou por que muitos alunos não têm afinidade com a matéria Química? Ou acham difícil demais ou desinteressante e alguns até a batizam de “chata”? Será que o que está faltando são bons professores ou motivação para ensinar? Esses fatos certificam que algo está errado no ensino de Química.
Esta é uma questão complexa, mas vale tentar fazer uso de alguns recursos extras em sala de aula e comprovar se realmente a química é difícil de ser ensinada e aprendida.
A química é uma ciência experimental, e como o próprio nome já indica, fica melhor exposta na forma de atividades práticas (laboratório). Essas atividades são um ponto crítico prioritário, sendo que é praticamente impossível levar o conhecimento químico aos alunos sem passar, em algum momento, por atividades experimentais.
A própria essência da Química revela a importância de introduzir este tipo de atividade ao aluno, esta ciência se relaciona com a natureza, sendo assim os experimentos propiciam ao estudante uma compreensão mais científica das transformações que nela ocorrem.
O ensino tradicional é administrado de forma que o aluno saiba inúmeras fórmulas, decore reações e propriedades, mas sem relacioná-las com a forma natural que ocorrem na natureza. Trabalhar com as substâncias, aprender a observar um experimento cientificamente, visualizar de forma que cada aluno descreva o que observou durante a reação, isto sim leva a um conhecimento definido.
As atividades experimentais permitem ao estudante uma compreensão de como a Química se constrói e se desenvolve, ele presencia a reação ao “vivo e a cores”, afinal foi assim que ela surgiu através da Alquimia. A alquimia foi o nome dado à química praticada na Idade Média, os alquimistas tentavam acelerar esse processo em laboratório, por meio de experimentos com fogo, água, terra e ar (os quatro elementos).
Agora uma pergunta: Vale tentar usufruir do método experimental como um motivador de aprendizagem do conhecimento científico?
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola