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Ciência e tecnologia têm sido temáticas de destaque nas últimas décadas, e que causam transformações não só econômicas e sociais, mas também culturais. Considerando este aspecto, o professor de Biologia tem a importante missão de fazer com que seu aluno não só compreenda o processo científico, mas também o significado de cada descoberta e o que ela implica. Isso porque o risco destes assuntos serem incorporados de acordo com o senso comum é muito grande, principalmente se nos lembrarmos do forte papel que a mídia tem na vida das pessoas; e a grande capacidade desta em cometer erros grotescos. Assim, é necessário que o educador dê sua contribuição para que possamos construir uma sociedade preparada para participar de forma crítica e democrática no que diz respeito aos avanços tecnológicos e suas implicações, podendo tomar decisões conscientes e esclarecidas.
Uma maneira de atingir este objetivo é a informação. Caro professor, leia, estude, debata com seus colegas de profissão e de outras áreas. Não acredite em tudo o que lê, nem em tudo o que se diz. Isso se faz necessário, pois o domínio da temática é o primeiro passo para que seus alunos também tenham.
Vale lembrar que nem sempre a apropriação de termos corresponde ao aprendizado. Diversas pesquisas apontam a dificuldade dos alunos em relacionar o nome ao seu significado e outros aspectos relacionados. Um exemplo é observar que muitos acreditam que o DNA está localizado, unicamente, no sangue ou no fio de cabelo; já que em alguns testes de paternidade e análises criminais, tão divulgados na TV, este tipo de material é utilizado.
Diante deste cenário, o educador pode se utilizar de estratégias, como a introdução gradativa de conceitos, solicitação de representações destes conceitos em situações e complexidades distintas, criação de momentos para debates, ler e discutir as notícias da semana, dentre outras. Conhecer seus alunos, dando espaço para que eles também opinem, é uma forma de perceber o nível de compreensão destes e também incentivá-los a desenvolver senso crítico e espírito investigativo.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola