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Práticas didáticas inerentes ao ensino dos diferentes gêneros

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Desde as séries iniciais, o educando tem o privilégio de conviver com os diferentes gêneros que fazem parte do conteúdo programático, os quais circundam na prática cotidiana. Entretanto, ao tomar conhecimento destes, parece que, dependendo da forma pela qual são transmitidos, obtém-se tão somente uma vaga noção do que realmente representam.

Tendo em vista que a língua é concebida como elemento estritamente social, torna-se interessante que o educador, mediante o ensino de todo e qualquer conteúdo, mais precisamente no que se refere ao ensino dos gêneros textuais, opte por contextualizá-los à realidade dos educandos em detrimento à transmissão fragmentada com base no saber normativo. Ora, se fazem parte de uma vivência diária, por que não aliar conhecimento à realidade?

Nesse sentido, assistir a um telejornal sem ao menos compreender qual a finalidade discursiva presente neste, ou até mesmo se ater a um anúncio publicitário, ignorando suas reais intenções linguísticas é, sobretudo, camuflar a essência da linguagem.

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Diante de tal perspectiva, algumas dicas se tornam altamente sugestivas, como, por exemplo, a criação de um jornal feito pelos educandos, que irá conter todos os gêneros presentes no cotidiano. Assim sendo, cada turma ficará responsável por criar um gênero diferente.

Ainda ressaltando um fato de extrema pertinência: como o jornal será de circulação semanal, as notícias terão que ser atualizadas constantemente. Interessante também é criar espaços para as cartas do leitor, para a crônica do dia a dia, dentre outros aspectos elementares. Diante disso, menciona-se o fato de que todas essas retextualizações corroboram para a ampliação do espírito criativo, como também para o despertar do senso crítico dos aprendizes.
 

 

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola