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O desinteresse pela Matemática está diretamente ligado às metodologias utilizadas no ambiente educacional, pois, ensinada de maneira mecanizada e estática, constitui na formação de alunos insatisfeitos e descompromissados. Dessa forma, o professor precisa adotar novos meios educacionais capazes de estimular os jovens a buscarem os conhecimentos relacionados à disciplina em questão.
Uma das dificuldades relatadas e confirmadas envolve a resolução de situações- problemas, pois, às vezes, o raciocínio do estudante não se adequa ao do professor. Perante essa problemática, sugiro formas flexíveis de avaliar os alunos com essa característica, permitindo a utilização de seus próprios fundamentos, pontuando os acertos, diagnosticando e corrigindo os erros, caso necessário.
Essa atitude garante ao aluno, maturidade e respeito, pois o ideal resolutivo, mesmo sendo diferente daquele apresentado pelo professor, está correto dentro dos parâmetros da Matemática. Isso somente reforça a ideia de que a Matemática se utiliza de inúmeros meios para a determinação de resultados unicamente iguais.
Enfatize o uso de cálculos estimativos, isto é, resultados aproximados. Por exemplo, qual o tempo gasto de sua casa até à escola? Após a utilização de uma estimativa de resultados, proponha ao aluno a busca pelo cálculo exato. Assim, ele poderá verificar se sua estimativa foi próxima ou distante de um resultado lógico. E no caso de distante, é de total relevância observar onde e de que forma ocorreu o erro. Desta forma, ele adquire costume e concentração diante da resolução de situações-problemas envolvendo cálculos numéricos e algébricos.
Trabalhos em grupo e apresentações seguidas de resoluções contextualizam as diferentes formas de resolver uma questão, possibilitando a todos compartilharem as técnicas utilizadas na resolução, promovendo de forma democrática a melhor maneira de buscar soluções para o problema.
Por Marcos Noé
Graduado em Matemática
Equipe Brasil Escola