Ao trabalharmos a vinda da Família Real Portuguesa, podemos transformar tal evento histórico em uma interessante atividade de “cobertura jornalística”. Tratando-se de um evento que envolve uma gama bastante extensa de fatores e desdobramentos, o professor pode propor aos seus alunos a criação de um jornal contando os principais fatos relacionados a essa experiência histórica.
Dividindo a turma em diferentes grupos de trabalho, o professor delimita as “linhas editoriais” do jornal a ser produzido. Reproduzindo o mesmo esquema de um jornal convencional, cada grupo se responsabiliza por uma editoria diferente (Sociedade, Política, Economia, Cultura, Colunas de Opinião...). Dessa forma, os alunos já podem levantar os fatos relacionados a cada uma dessas frentes temáticas. Para facilitar a pesquisa dos “jornalistas”, o professor pode separar quais assuntos fazem parte de cada linha editorial.
Ao definir as tarefas de cada grupo, é interessante que o professor frise a importância de se estabelecer a função desempenhada por cada um dos integrantes das linhas editoriais. Esse tipo de precaução é de fundamental importância para que a participação e o aprendizado individual de cada um dos alunos não fiquem prejudicados por algum tipo de indefinição das tarefas a serem cumpridas. Depois de revisados os textos, o professor pode organizar um material de confecção do jornal.
Com o apoio dos dirigentes da escola e o auxílio de um professor de artes, é possível levantar os custos e materiais necessários para se viabilizar a fabricação de alguns exemplares do jornal. O uso de um mural extenso, dividido como uma folha de jornal aberta pode ser uma opção simples e barata. Finalizado o projeto, é de suma importância realizar a circulação e exposição do material produzido, valorizando o resultado do trabalho da classe.
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Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola