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Para fugir dos conceitos tradicionais de ensino da matemática que é baseado somente na fala do professor e exercícios de um livro, pode ser proposto aos seus alunos o trabalho paralelo com livros paradidáticos. Além de ser uma atividade diferenciada elimina o estereótipo de que pra saber matemática não é preciso ler.
Alguns conhecimentos matemáticos ficam a desejam apenas com o conteúdo apresentado pelos livros didáticos como: histórias da matemática, jogos, aplicação matemática, a relação da arte com a matemática. Que são assuntos importantes para o desenvolvimento matemático do aluno e que são tratados em livros paradidáticos de uma maneira divertida.
Quando é proposto o uso do paradidático na educação matemática é preciso que o mesmo tenha uma relação com o conteúdo apresentado pelo livro didático para que o aluno possa enxergar nele a possibilidade de encarar a matemática ou um determinado conteúdo de uma forma mais divertida e curiosa.
O professor que faz uso desse recurso didático pode estar trabalhando em conjunto com outras disciplinas, colocando em prática a interdisciplinaridade, por exemplo: o livro “Medindo o comprimento” da coleção Vivendo a Matemática, da Editora Scipione pode ser trabalhado juntamente com a disciplina de história; o livro “Na terra dos nove fora” dessa mesma coleção, por sua estrutura narrativa, pode ser feito um trabalhado em conjunto com a disciplina de língua portuguesa.
Os livros paradidáticos podem ser trabalhados também como fonte de pesquisa para realização de trabalhos para feira de ciências e matemática e debates realizados em sala de aula com a participação de alunos e professores após a leitura.
Os trabalhos realizados com esses livros podem ser avaliados de diversas formas desde que não seja na forma de provas. O professor pode propor que após a leitura o aluno desenvolva seus próprios textos paradidáticos, criem novos jogos e desenhos, caso opte por aplicar uma avaliação mais tradicional pode estar propondo que os alunos em grupos ou individualmente responda o questionários que vêm anexados a cada exemplar.
A professora Cira Maria Sanches, da EEPSG Dr. Otávio Mendes – São Paulo – SP, torna a leitura dos livros paradidáticos uma opção, ou seja, a professora leva para a sala de aula, vários exemplares e deixa a critério e interesse de cada aluno fazer ou não a leitura.
Por Danielle de Miranda
Graduada em Matemática
Equipe Brasil Escola