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Transpiração Vegetal | Sugestão Experimental

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As trocas gasosas na região foliar mediadas pelas células estomáticas.

SUGESTÃO EXPERIMENTAL PARA AULAS PRÁTICAS RELACIONADAS À TRANSPIRAÇÃO FOLIAR

A transpiração vegetal corresponde ao processo de dispensação de água na forma de vapor, cedida ao meio ambiente mediante um sentido unidirecional, ou seja, da ascensão hídrica desde a região radicular em direção às folhas, e dessas para a atmosfera.

Portanto, o principal órgão encarregado de realizar transpiração nos vegetais é a folha, cuja morfologia e fisiologia passaram por adaptações evolutivas, provavelmente iniciadas desde o período Siluriano, certamente devido ao intenso vigor de um tempo seco. Tal condição resultou certamente em fator de seleção natural, favorecendo aos organismos vegetais dotados de mecanismos reguladores quanto à absorção, retenção e perda de água, conquistando o ambiente terrestre, conseqüentemente expressando especializações cada vez mais aperfeiçoadas.

Hoje sabemos que o dinamismo de um vegetal é regido por substâncias hormonais e células diferenciadas, tão complexas quanto à do organismo humano.

Nos vegetais, a quantidade de folhas e a superfície foliar são fatores que determinam maior ou menor taxa de transpiração. Isso porque na estrutura de uma folha existem células estomáticas responsáveis pelas trocas gasosas.

Aparentemente, perder água na forma de vapor parece ser algo extremamente prejudicial, podendo causar ressecamento, desidratação e morte do vegetal. Porém, a transpiração é necessária, sendo pela colaboração desse processo a forma pela qual substâncias (sais minerais, carboidratos, aminoácidos e outros elementos) são transportadas desde a raiz ao mais alto extrato arbóreo, funcionando como uma bomba propulsora (pressão contrária à força gravitacional). Além de evitar o aquecimento exagerado, eliminação do excesso de calor na forma de vapor.

EXPERIMENTO

Após explicação teórica, dividir a quantidade de alunos em turmas com no máximo dez (10) integrantes.

Materiais:

- Vaso contendo um exemplar vegetal;
- Um saco plástico;
- e 50 cm de barbante.

Procedimento:

Cada grupo deverá vestir o saco plástico a um ramo da planta (contendo no mínimo cinco folhas), vedando (amarrando) a extremidade aberta do saco plástico envolvida ao ramo, com auxílio do barbante.

Em seguida, o vaso deverá ser colocado em local com exposição ao sol, durante 15 minutos.

Passado este tempo, analisar o que ocorreu no interior do saco plástico.

Questionamento que pode ser direcionado aos alunos:

O que você observou?

Resposta:

É notória a presença de gotículas de água na superfície interna do saco plástico, decorrente ao fenômeno de transpiração foliar, eliminando vapor pelos estômatos, retido no invólucro experimental.

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Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola