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Educação a distância e Correio

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A educação à distância começou com o correio, no SÉCULO XVIII. Em 1728, o professor de taquigrafia Caleb Philipps, oferecia cursos com material enviado semanalmente, para quaisquer pessoas que viviam longe de Boston. Em 1856, criou-se a primeira escola credenciada de línguas por correspondência, em Berlim.

No início do século XX, a Educação à Distância (EAD), se amplia através do emprego do correio, do rádio, e depois através dos meios de comunicação, utilizando os recursos do telefone e da televisão. A educação à distância, no Brasil vigente desde 1923, estruturou-se pelo Governo Federal a partir de 1960. Em 1965, iniciou-se um grupo para Estudos e Planejamento da Radiodifusão Educativa, e foi criado o Programa Nacional de Teleducação (Prontel) em 1972. Então se estabeleceu a obrigatoriedade da comunicação gratuita de programas educativos nas emissoras comerciais de rádio e televisão. Segundo Maria Luíza Belloni, (1999) o aluno foi considerado a matéria prima de um processo industrial, e o professor o trabalhador da educação, sendo que a tecnologia educacional era a ferramenta usada de maneira fundamental. A finalidade primordial da educação a distância no Brasil era universalizar o ensino básico.

Através de pesquisa realizada, em 1984, havia 696 programas educacionais à distância, em 26 idiomas, em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino. Nos anos noventa, a iniciativa tanto oficial como privada se multiplicou com uma variedade de oferta de cursos empregando fitas de vídeo ou televisão, com imagens apreendidas via satélite por antenas instaladas em escolas e também através da internet. De acordo com a Associação Brasileira de Educação a Distância, há hoje no país cerca de 1 milhão de pessoas fazendo cursos à distância. A TV Escola é um canal de televisão, via satélite, dedicado unicamente à educação, lançado nacionalmente em 4 de março de 1996.
Um dos princípios de trabalho da Secretaria de Educação a Distância é que a conexão de distintas mídias enriquece o procedimento de ensino-aprendizagem e aumenta a potencialidade de utilização de um programa. Assim, a TV Escola é integralizada por materiais impressos: revistas, cadernos, para orientar os usuários quanto à programação. O Rádio-Escola (programas radiofônicos, materiais impressos e orientação técnica) também amplia atuações, nas escolas públicas ou comunidades, que propõem o emprego desse meio de comunicação na divulgação e na ampliação de práticas pedagógicas, além de fornecer inputs para a capacitação docente.

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O secretário de Educação a Distância, João Teatini, enfoca três aspectos, que tornam essencial a Educação a Distância: “as faltas de vagas nas escolas públicas, o baixo poder aquisitivo da população e as grandes distâncias do Brasil”. Porém , enfatiza a importância do professor nessa modalidade de ensino. Diz que é impossível substituir o educador pela tecnologia. A principal vantagem da educação a distância é a probabilidade de levar o ensino a qualquer espaço e lugar, democratizando a educação.
A Secretaria de Educação a Distância (SEED) representa a transparente finalidade do atual governo de investir na educação à distância e nas novas tecnologias como uma das metas para democratizar e aumentar o modelo de qualidade da educação brasileira.

Na Educação a Distância as interações com os alunos devem acontecer ressaltando a construção do conhecimento. Nesse significado, essa abordagem vai além do curso realizado a distância, porque torna disponível a informação e constata se essa informação foi realmente assimilada, admitindo a preparação de cidadãos capazes de participarem da democratização do conhecimento.
Referencial : MEC

Autora: Amelia Hamze
Educadora
Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos