Todo ambiente escolar sabe que integrar a escola à família do alunado é difícil! A direção marca uma reunião, o responsável não aparece; a coordenação faz uma confraternização, os pais não podem ir; a escola promove o dia da família na escola, ninguém comparece!
Essa é uma realidade que presenciamos por todo ano letivo na maioria das escolas, se não em todas!
Um município que mudou essa história foi Taboão da Serra, no interior de São Paulo. A prefeitura, juntamente com o Secretário Municipal de Educação, César Callegari, alavancou o programa Interação Família Escola. Conhecido também como “Professor Visitador”, tem como objetivos melhorar a qualidade da educação com a aproximação entre as escolas e as famílias, promover uma gestão democrática na escola, proteger o direito da criança e do adolescente à educação de qualidade, dentre outros.
Neste programa os professores visitam os alunos e sua família em casa. Com isso, esses profissionais da educação estreitam laços com mães, pais, responsáveis, além do próprio aluno. Em uma única visita, o educador é capaz de identificar problemas que tem afetado o pupilo, entender melhor seu comportamento e diagnosticar uma possível solução.
Desde 2005, quando o Programa Interação Família e Escola foi iniciado, as taxas de evasão diminuíram, bem como do número de repetentes, resultados estes que animam qualquer professor!
Esse é um exemplo a ser seguido, pois o que está faltando à educação é uma aproximação dos professores com a família do alunado e vice-versa. A escola tenta se ajustar, como dito no início desta exposição, mas não têm tido retorno por uma série de motivos. Mas, como se diz no popular, se a montanha não vai a Maomé, Maomé vai à montanha, logo, se os pais ou responsáveis não estão indo às reuniões, então a reunião vai até eles.
Se não for possível para o professor ir à casa do aluno, ainda há outras possibilidades: manter contato por e-mail com a mãe ou através de cartas, bilhetes; telefonar em um horário que educador e responsável possam conversar; escrever bilhetinhos para os pais ou responsável no caderno ou agenda do estudante, solicitando resposta e verificar, reunir a turma e fazer uma comunhão fora do horário de trabalho ou no final de semana na casa de algum aluno ou na própria escola, além de outras alternativas que o educador mesmo pode criar.
O importante é manter-se informado sobre seus alunos para conduzir melhor a sala e dinamizar o ensino!
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
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