Na etapa da educação infantil as crianças precisam muito de orientação quanto às suas atitudes, ao modo de tratar os colegas de turma e a professora, a fim de que se torne sociável e consiga conviver bem com o grupo.
Muitas vezes, a criança chega à escola sem essa aprendizagem, pois são privadas do contato com pequenas frustrações, onde seus pais fazem tudo o que elas querem freqüentemente, esquecendo-se dos limites.
Essas dificuldades podem ser trabalhadas na escola, tendo em vista que as atividades prioritárias de educação infantil envolvem o aspecto lúdico, o brincar.
Com um projeto de trabalho, o professor poderá criar situações que desenvolvam a integração da turma, o respeito ao próximo, os direitos e deveres de cada sujeito.
Um cartaz de regras pode ser uma boa opção para as crianças perceberem os limites que devem ser respeitados na sala de aula. Através de uma roda de conversa, a professora discute com o grupo sobre pequenos incidentes ocorridos no cotidiano escolar, como puxar os cabelos, morder, bater, empurrar, tomar o brinquedo, tomar o objeto, pegar o lanche, tudo em relação ao seu próprio comportamento diante do outro.
As brincadeiras de casinha e faz-de-conta são ótimas para incentivar as relações afetivas. As crianças se colocam em diferentes papéis e seguem as mesmas formas de funcionamento que estão habituados a ver na sua própria casa. O pai que trabalha e ganha o dinheiro para o sustento da família, que gosta de assistir futebol e que faz uma deliciosa macarronada; a mãe que trabalha fora, mas cuida da tarefa dos filhos e organiza a casa; uma empregada que fica por conta da limpeza, arrumação e de lavar as roupas; e os próprios filhos, que cumprem seus papéis fazendo bagunça, brigando ou desobedecendo aos pais.
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Nas atividades que trabalham a coordenação motora, as crianças irão interagir de forma mais livre, dinâmica e divertida. É um ótimo momento de integração do grupo, com muito envolvimento entre os participantes, levando-os a perceber a importância do outro para a realização da atividade. As crianças passam a ver o colega não mais como perigo, disputa, mas como um elemento importante para a realização da brincadeira, que sozinho não teria como acontecer.
Aos poucos, elaborando atividades adequadas, voltadas para o brincar, a professora conseguirá integrar melhor o grupo, fazendo com que o mesmo apresente mais harmonia nas relações pessoais.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola