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Plágios no Âmbito Escolar

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Tirinha de Ravick, blog “os amorais”

Há alguns anos, com o acesso à informatização, o jovem passou a manter contato com o mundo. Com isso, os trabalhos escolares e as pesquisas feitas dentro e fora da escola, ficaram mais práticas de se fazer.

É papel da escola informar aos estudantes que a cópia de textos ou parte deles, sem a devida referência da autoria, constitui crime de plágio, conforme a lei n°10.695/03, sobre direitos autorais, que “prevê detenção de três meses a um ano de prisão ou multa. Se a violação for feita com intuito de lucro, a reclusão pode ser de dois a quatro anos”.

Mas não basta apenas explicar o que é plágio e falar sobre a lei. A escola, enquanto formadora de opiniões, deve criar valores éticos e morais, conscientizar os alunos de que copiar um texto pronto não é vantajoso, mas que o melhor é ele próprio ser autor do seu texto, escrevendo-o com suas palavras.

O exercício de pesquisar não pode ficar restrito ao primeiro site encontrado, mas buscando-se a veracidade dos fatos através de informações históricas e, portanto, verdadeiras.

O que temos visto em prática é o famoso ditado que corre pelas práticas educativas, “você finge que me ensina e eu finjo que aprendo”, como metodologia de várias instituições do país.

Para o aluno, a falta de informação e de conscientização de que sua vida escolar é a responsável pelo seu futuro profissional, pode até ser aceita, em razão da imaturidade, pouca responsabilidade e falta de compromisso, normais da faixa etária.

O que não dá pra engolir é a falta de compromisso dos profissionais, que não se colocam como educadores, como formadores de conceitos, se esquivando de suas responsabilidades sociais, mantendo atitudes favoráveis ao comodismo próprio, ao invés de lutar contra a educação de péssima qualidade.

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É fundamental que a escola advirta os alunos quanto aos plágios, quanto ao uso do “ctrl c, ctrl v”. Isso pode ser feito dentro dos próprios laboratórios de informática, através de programas que identificam as cópias, os farejadores de plágios. Se o professor mostrar na prática que existem programas que identificam as cópias, com certeza deixarão de fazer uso delas.

Os alunos não podem ter a ideia errônea de que nada acontece com quem copia um artigo, rouba a produção de outra pessoa.

elo contrário, devem ser educados contra essas práticas, visando o exercício da escrita, aprendendo a defender sua opinião própria em relação a um assunto.

E caso continuem a utilizar esses recursos, que sejam responsabilizados pelos seus atos.

Algumas dicas podem ajudar os professores na hora de avaliar os trabalhos escritos: observe o vocabulário do aluno e o utilizado no texto – o uso de palavras sinônimas mais elaboradas pode ser um indicativo de plágio; fazer comparações entre diferentes autores – normalmente crianças e adolescentes não têm capacidade de articular ideias distintas; melhoras repentinas na escrita – antes o aluno apresentava alguma dificuldade; o estilo de texto utilizado – identificar se é a forma como o aluno escreve.

O que não pode acontecer é a escola aceitar essa prática, sem exigir atitudes éticas e morais, pois seu papel fundamental é auxiliá-los no processo seletivo de materiais de qualidade, além de propor uma formação intelectual por excelência.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola