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A realidade das escolas públicas do Brasil não é das mais satisfatórias, principalmente no ensino fundamental, que seria a base para a boa formação no ensino médio.
Com um modelo de ciclos, onde os alunos seguem as séries seguintes, mesmo sem condições, essa etapa da educação não tem causado grandes mudanças no modelo educativo, mas pelo contrário, prejudica a capacitação para aprovação no vestibular e, consequentemente, um futuro de exercício profissional de má qualidade.
Na intenção de melhorar a estrutura do ensino médio, o governo lançou um projeto de construção de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, parte do PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação, a fim de estimular as pesquisas científicas, aguçando a curiosidade dos estudantes, qualificando-os melhor para o exercício de suas futuras profissões.
O plano promoverá um trabalho articulado em 354 unidades escolares, até o ano de 2010, somando-se as novas unidades às 140 já existentes, espalhados em todas as mesorregiões do país.
O objetivo principal do projeto é, além de melhorar a qualidade do ensino profissionalizante do país, voltar-se para a formação de professores, componente em extinção, principalmente nas áreas de biológica, química, física e matemática, o que ocasionará a melhor formação no ensino médio, futuro, já que esses poderão atuar nas escolas públicas do país.
A proposta visa um arrojado PPP (projeto político pedagógico), diminuição da evasão escolar, aumento do nível de escolaridade dos futuros trabalhadores, educação profissional e tecnológica de qualidade, articulação da mesma com o ensino regular, interação do estudante com o mundo profissional, melhorando a qualidade do ensino público do Brasil.
Uma boa oportunidade de se concretizar um projeto de qualidade, da área da educação, já que muitos terminam engavetados por falta de investimentos ou políticos que assumam as responsabilidades.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola