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Formar bons filhos e alunos é uma tarefa difícil, porém não é impossível. O que dificulta é a falta de preparo principalmente dos educadores em orientar os pais e conseqüentemente dos pais em orientar seus filhos.
Ou seja, é um efeito dominó no qual deve acontecer uma sincronia entre todos os elementos, pois qualquer deslize pode provocar a queda de todos, ocasionando o fracasso em relação ao que lhes é de responsabilidade.
A real preocupação é de como os pais devem proceder de forma que o filho realize as lições de casa de forma proveitosa.
Vocês enquanto pais ou responsáveis acreditam que orientam seus filhos de forma positiva contribuindo para o desenvolvimento ideal das lições de casa?
Será que na posição de educador já parou para refletir a respeito da existência de condutas adequadas que devem ser seguidas de forma que venham propiciar o sucesso do seu aluno?
Segundo pesquisas realizadas, boas novas chegam para pais e educadores. Baseado em um levantamento com adolescentes, a maioria dos jovens de hoje mostra interesse significativo em relação aos estudos e questiona a qualidade de ensino, fator relevante para pais e educadores que demonstram a nova determinação da atual geração de estudantes.
Ressalta-se que o bom desempenho de um aluno depende em primeiro lugar da motivação, mais do que da capacidade intelectual.
Levando em conta a importância de orientar o aluno para obter um bom desempenho nos estudos, tanto na sala de aula quanto no ambiente escolar, segue uma lista contendo dicas que podem auxiliar pais e educadores a contribuir para tal sucesso.
No ambiente familiar:
• Escolher um bom local de estudos, de preferência ventilado, claro, com luz natural, sem barulhos e distrações;
• Elaborar um plano de estudos semanal, organizando os conteúdos que serão estudados;
• Não deixar as lições de casa para o dia posterior, aproveitando que o conteúdo ainda está “fresco” na mente;
• Programar o horário de estudo para os momentos em que estiverem mais atentos e dispostos. Evitando que sejam realizados em momentos de sono e cansaço, fatos que podem prejudicar o desempenho.
• Fazer pesquisas buscando diferentes referências, como revistas, jornais, filmes entre outros, para realizar a atividade que foi proposta.
• Refazer os exercícios que errou ou apresentou dificuldades;
• Descobrir as melhores técnicas de memorização para estudar (esquemas, falar em voz alta, dramatizar, estudar em grupos, entre outros).
• Reconhecer as áreas que apresenta dificuldade, dedicando um tempo maior de estudo;
• Preparar o material escolar antecipadamente, verificando os livros e cadernos que irá utilizar.
• Envolver na vida escolar do filho. Perguntar a ele o que aprendeu e como isso pode ser importante na vida dele.
• Dê o exemplo. Leia livros, jornais, ouça música, veja filmes e espetáculos de qualidade.
• Mostrar para seu filho que ele é capaz de solucionar problemas, dando a ele a capacidade de buscar sua independência.
• Não pressionar nos estudos, fiscalização intensa não funciona. Ensine a ter responsabilidade, pois seu filho não o terá pelo resto da vida.
• Antes de recorrer a aulas de reforço escolar, veja se o jovem é capaz de superar a deficiência sozinho.
No ambiente escolar:
• Prestar atenção na aula, bem como participar e perguntar sem medo quando apresentar dúvidas;
• Aproximar de um professor, pesquisador ou profissional que domina a área pela qual tem interesse de seguir carreira.
• Fazer as avaliações com calma e atenção.
• Não deixar questões em branco nas avaliações, buscando registrar, mesmo que seja mínimo, o seu conhecimento.
Conscientizar sobre o quanto o estudo é necessário para todo indivíduo, que nunca uma pessoa deve desistir de estudar e incentivar aqueles que não estudam. Colocar o estudo como parte da rotina deles, fazendo-os entender que é uma necessidade do ser humano.
Boa Sorte!
Sucesso!
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola