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Agenda
Os ambientes escolares estão impregnados de tarefas desafiadoras como as apresentadas no quadro. Mas será que as mesmas, principalmente no que se refere aos estabelecimentos particulares, não funcionam apenas como forma de ocupação, ou seja, para atender às exigências dos próprios pais em fazer “jus”, visando a uma reciprocidade financeira?
Atendo-nos à questão dos educandos... Os mesmos realizam-nas porque se sentem coagidos ou motivados para tal? Eis aqui uma questão polêmica quando reportada à realidade a que perfazem os ambientes escolares. Por razões diversas, boa parte dos educandos, ao chegar em casa, apenas “atiram” a mochila em um local qualquer, partindo para outras atividades mais instigantes, que lhes proporcionam prazer e atendam às suas necessidades.
Não se sentem pró-ativos em buscar o conhecimento além dos portões da escola, pois até mesmo a fase pela qual atravessam não dispõe de certas habilidades, como é caso de estabelecer prioridades. O fato reside muitas vezes na falta de incentivo oriundo da própria família, uma vez que a interação estabelecida entre esta e a escola deve ser extremamente efetiva.
Frente a esta realidade, cabe ao educador não apenas passar a lição de casa, mas sim de definir estratégias que realmente façam a diferença, de modo a fazer com que os conteúdos ministrados em classe se consolidem de maneira plausível, resultando assim numa aprendizagem contínua. Para tal, algumas propostas seguem evidenciadas:
* Propor pesquisas que envolvam a análise, promovendo o confronto de informações entre diversos autores, enfatizando para a importância de não recorrerem apenas para a cópia de trechos, principalmente quando estes forem produto de fontes bibliográficas extraídas de meios eletrônicos.
* Estimular o acompanhamento da família, orientando-os para a importância da busca constante pelo conhecimento, uma vez que esta conquista é passo primordial para o crescimento pessoal e cognitivo.
* Procurar, sempre que conveniente, promover atividades que visem elencar argumentos, com respostas subjetivas, realizando posteriormente uma correção coletiva, estimulando e valorizando as repostas de cada um, principalmente fazendo com que se sintam sujeitos ativos de seu posicionamento enquanto aprendizes.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola