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Ganhar presentes é muito bom, de pessoas que gostamos então nem se fala. Mas, na verdade, acostumamos tanto em demonstrar carinho, afeto e reconhecimento com lembranças e coisas materiais que nos esquecemos de valores importantes que muitas vezes são mais valiosos que o luxo do embrulho ou do valor material.
Qual o pai ou mãe nunca começou o dia prometendo algo aos filhos ou logo fazendo trocas do tipo: “lhe dou isto se você fizer aquilo” ou “se você se comportar bem com a vovó lhe dou um presente” e ainda, o mais comum –“se você tirar boas notas pode escolher o que você quiser”? E é aí que se pretende chegar. Nos desafios impostos à aprendizagem e no estímulo que a muito vem sendo camuflados por combinações de presentes, passeios ao shopping, aos dias de besteira, enfim, padrões que inconscientemente podem promover o fracasso escolar, o mau rendimento na aprendizagem e principalmente a perda de valores que precisam ser apreciados desde a infância.
As novas descobertas, as conquistas, a mudança de uma série para outra, por exemplo, podem provocar medo e insegurança na criança, isso gera conflitos como a incompetência, o fracasso e o medo de castigo. Dessa forma, como obter melhora e sucesso das crianças sem uso convencional de “presentes” ou recompensas? Como incentivar e fazê-las buscar a autonomia e entender que aprender e “tirar boas notas” fazem parte do processo educativo escolar e familiar? Já que não se pode prometer presentes pelo sucesso que é sua obrigação, como afirma o Dr. Içami Tiba (médico psiquiatra).
Haja vista que toda pessoa gosta de participar, e com a criança não é diferente, atribuir pequenas tarefas, mostrar a importância da conquista, de alcançar metas, é estímulo, é desejo crescente de fazer e bem fazer. E ao final de cada tarefa, mesmo que não esteja convencionalmente correta, aprecie, faça uso da arte de ELOGIAR. Todo mundo gosta de elogios, seu filho (a) se sentirá bem, perceberá que é capaz e terá desejo de aprender. E esse mesmo desejo impregnado de boa vontade, adjetivado por elogios no lugar de broncas e castigos, pode ser tornar o melhor aliado na busca da aprendizagem e do sucesso escolar.
Por Giuliano Freitas
Graduado em Pedagogia
Equipe Brasil Escola