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A avaliação formal faz parte de todo processo educacional, sendo entendida como fator resultante do ensino x aprendizagem. Porém, a mesma perfaz-se de algumas falhas no que se refere ao resultado obtido, fazendo com que o educador sinta-se desmotivado frente ao mau desempenho dos educandos.
Tal desempenho pode ser originário de uma série de fatores, tais como desinteresse, indisciplina no ambiente de sala de aula, dificuldade de aprendizagem, e, muitas vezes, dificuldade de interpretação em razão da falta de clareza mediante a elaboração das avaliações.
Aliado a toda essa problemática, cita-se também outro elemento que tende a, tão somente, contribuir para a ineficácia frente aos resultados obtidos, isto é, a famigerada “cola”, que representa a total não reciprocidade no que se refere à apreensão de conhecimentos por parte dos alunos.
Ao elencar todos estes fatores, que, diga-se de passagem, são extremamente negativos, o educador deverá rever seus propósitos em relação à sua conduta nos procedimentos metodológicos, em especial, o perfil de suas avaliações.
Uma medida que se apresenta com grande eficácia é, sempre que houver possibilidade, ater-se à elaboração de questões passíveis de respostas pessoais, onde o aluno é levado a se posicionar frente ao que se propõe, retratando seu ponto de vista de uma forma mais abrangente.
Tal postura parece proporcionar-lhe uma maior liberdade de expressão, haja vista que a objetividade cede lugar para um instinto mais subjetivo, na qual a autonomia tem seu lugar de destaque, fazendo com que haja uma amplitude no que se refere ao conceito atribuído diante das respostas apresentadas.
Inegavelmente, o procedimento ora adotado, evita a proliferação da cola, e consequentemente contribui para um bom relacionamento na convivência, proporcionando a consideração e o respeito mútuo, virtudes imprescindíveis em um ambiente escolar.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola