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Educação como desenvolvimento global

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O funcionamento de uma organização escolar é fruto de um compromisso entre a estrutura formal e as interações entre grupos com interesses distintos. Abrange três grandes áreas: a estrutura física da escola, a estrutura administrativa da escola, a estrutura social da escola.

O avanço científico tem aumentado as indagações sobre o universo, e a cada inovação tecnológica significativa, muda a visão que o homem tem de si mesmo. Com esta visão a Conferência Internacional de Educação em Genebra (2001) definiu as novas Diretrizes Educacionais como: aprender a aprender, aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver em comunidade (conviver).

A visão e a estratégia da educação podem e devem se constituir de bases de apoio para a formação do indivíduo cidadão, aliando a teoria à prática do fazer, através de conhecimentos, habilidades e atitudes comportamentais.

Assim, as instituições de ensino consideraram que a conexão com o conteúdo programático é necessária, entenderam que incentivar o professor é importante, compreenderam que inovar nas atividades pedagógicas em interação com os alunos é primordial. Por isso, é necessário fazer uma análise das várias dimensões do real, questionar para que e para quem se destina o conhecimento e comprometer-se com a prática docente.

Hargreaves (2000) afirma que face às mudanças rápidas da sociedade contemporânea, a profissão do educador encontra-se em um momento decisivo especialmente tendo em vista a dupla dimensão do seu trabalho: a intelectual e a afetiva.

Um dos pensamentos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional é desvincular a educação escolar como exclusiva da sala de aula, atribuindo novas direções, que privilegiam uma cultura voltada para a autonomia do aluno, a transversalidade dos conteúdos, a alteridade, a cidadania, a comunicabilidade, e a integralidade do ser humano. A partir daí, possibilita-se ao aluno o desenvolvimento das capacidades e habilidades intelectuais com base no conhecimento científico, assim como no pensamento crítico e nas técnicas de trabalho intelectual. Cada aluno reage de modo especial à experiência de aprendizagem. Cabe à ação educativa aproveitar essa individualização já existente para que as experiências individuais transformem-se em experiências formadoras, com abordagem construtivista, voltada para interação.

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Acredita-se que um dos maiores desafios para os sistemas educativos, e para as escolas, é o enfrentamento da questão da diversidade. Não é tarefa simples permitir o respeito à diversidade (em todas as suas significações e dimensões) e a execução de tarefas educacionais diferenciadas e, ao mesmo tempo, garantir uma identidade das práticas educacionais mais abrangentes. Pois, devido ao próprio contexto histórico, o processo educacional ressaltou o conhecimento lógico-matemático e o lingüístico, deixando de lado outras formas de conhecimento.

Educação é um processo de desenvolvimento global, integrando os vários níveis de conhecimento e de expressão: sensorial, intuitivo, afetivo, racional e transcendental. No conhecimento integrado devemos educar segundo uma visão de totalidade, para a abertura de novas experiências, novas maneiras de ser, novas idéias, para a autonomia, para a autenticidade, respeitando os diversos pontos de partida de cada educando.
Uma das funções da Educação seria a de desenvolver o capital intelectual dos estudantes, especialmente nos seguintes eixos: a criatividade, a flexibilidade, a capacidade de resolução de problemas, a inteligência coletiva, o aperfeiçoamento contínuo. E outra a de desenvolver o seu capital social,através da capacidade de construir relações e de contribuir para os recursos humanos da sociedade em geral.

Ref: Os quatro pilares da educação - Jorge Werthein.

Por Amélia Hamze
Profª. da UNIFEB/CETEC
ISEB-Barretos
Colunista Brasil Escola