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As novas regras ortográficas... Adequação o quanto antes

Não tarda a necessidade de o educador conscientizar seus alunos acerca das novas regras ortográficas, procedimento realizado o quanto antes.
A adequação às novas regras ortográficas se faz necessária
A adequação às novas regras ortográficas se faz necessária
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1º de janeiro de 2009: desde esse dia ficam instauradas as novas mudanças oriundas do Acordo Ortográfico. O seu aluno já sabe disso, caro(a), educador(a)?

Praticamente dois anos tivemos para nos adequarmos, mas todo esse tempo provavelmente não foi suficiente para todos, sobretudo para uma parte significativa dos educandos que nem ao menos se mostram conscientizados de tais mudanças, tampouco da importância de internalizá-las. Para aqueles que iniciaram recentemente seus estudos, em especial os que agora estão sendo alfabetizados, não há com o que se preocupar, haja vista já estabelecerem familiaridade o quanto antes e prosseguirem cientes de tudo aquilo que ainda permanece, mas também informados de muito, mas muito daquilo que já não mais existe.

De forma específica e sem nenhuma dúvida, o professor de Língua Portuguesa exerce um papel fundamental rumo a essa conscientização, contudo, aqueles que ocupam as demais áreas não estão de todo excluídos, haja vista que também precisam reforçar, no sentido de fazer com que essa adequação se perpetue de forma plena.

Em face dessa realidade, torna-se necessária uma força conjunta, a qual precisa envolver todos os professores, coordenação, direção e demais funcionários da escola, visto que muitos serão os momentos em que o contato direto ou indireto (por meio de alguns comunicados) com os responsáveis será fator de ordem, e, sobre esse assunto, eis algumas informações de cunho relevante, expressas por meio do texto “Comunicação entre família e escola: transparência nas informações”.     

Não menos importante que internalizá-las, mostrarem-se conscientes dos fatores que as motivaram, representa, sobretudo, fator preponderante em todo esse processo. Nesse sentido, o ideal é que, antes de tudo, saibam que o nosso idioma não se estende a somente Brasil e Portugal, mas também a seis outros países, tais como: Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola, Timor Leste e Cabo Verde. Dessa forma, torna-se necessário ressaltar que a unificação de tais grafias se deu no intuito de facilitar a integração comercial, bem como estimular o intercâmbio científico e cultural entre esses países.

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Nesse sentido, entre algumas dicas favoráveis à conquista da familiaridade em questão, figura-se o fato de o educador, sempre que oportuno, trazer consigo um dicionário atualizado, para que assim as dúvidas surgidas  no  momento da escrita possam ser efetivamente sanadas.

Nesse ínterim, fazê-los recorrer a essa busca facilita o aprimoramento, a conquista e, consequentemente, a concretização dos objetivos propostos mediante atividade metodológica em pauta.

Outro procedimento, não menos relevante, diz respeito à importância de todos os dias, nem que seja para tomar somente um pouco daqueles minutos tidos como preciosos, o educador procurar escrever uma das muitas regras ocorridas. Por certo, depois de relembrá-las, os educandos terão mais facilidade em assimilar os pressupostos a ela atribuídos.

Vale dizer que a memorização se tornará ainda mais efetiva se, no momento em que surgir uma nova regra, aquela já repassada for relembrada, no sentido de instigá-los a se posicionar acerca do assunto. Medidas assim, quando materializadas de forma plena, sobretudo o quanto antes, tornarão os educandos mais aptos a se adequarem aos requisitos preconizados pela modalidade escrita da linguagem. Dessa forma, nada custa deixá-los cientes e preparados, mesmo porque o tempo já está se esgotando.

Esse esgotar precisa ser definidamente apreendido pelos educandos, por isso, nada melhor que deixá-los cientes que eles, nós, enfim, todos os usuários, temos até o dia 31 de dezembro de 2012, pois, a partir de 1º de janeiro de 2013, tudo que envolver a linguagem formal, deverá estar em consonância com os novos ditames.


Por Vânia Duarte
Graduada em Letras