O início de um novo ano, concebido em todas as instâncias, por si próprio já conduz a sentimentos diversos: anseios, perspectivas, sonhos, enfim... Afunilando mais nossos elaborados pensamentos, sejamos um tanto quanto mais específicos e façamos referência ao ambiente escolar, que para nossa grande surpresa a situação não se diverge em aspecto algum. Esse ambiente se torna palco dos chamados veteranos, em se tratando de alunos e professores, mas também “funciona” de abrigo para aqueles que farão parte desse novo cenário, que sem nenhuma dúvida chegam trazendo consigo certa ansiedade.
Assim, não há dúvida de que a expectativa maior desses docentes e aprendizes é que sejam bem acolhidos, haja vista que uma nova jornada se inicia e que durável será. Dessa forma, nada melhor que se sintam “em casa”. Para compor esse caloroso momento, as pessoas que acreditamos desempenhar tal função estão ligadas à direção e muito mais à coordenação.
Nesse sentido, dinâmicas das mais variadas formas tendem a fazer parte dos projetos, interagindo, promovendo a familiaridade entre a equipe. Contudo, essa interatividade parece carecer de algo que vai além do preenchimento das expectativas pessoais, de algo que preencha também os anseios profissionais. Sim, porque o docente traz consigo uma bagagem, uma experiência a ser partilhada com todo o grupo, e nisso a equipe que compõe a coordenação pedagógica cumpre (ou pelo menos deveria cumprir) um papel fundamental, apresentando acerca de como funcionam as atividades pedagógicas desenvolvidas na escola, levando em conta todos os aspectos, inclusive aqueles referentes à avaliação. Outro passo, ainda nos remetendo à questão desse repassar, faz referência à objetividade e precisão da comunicação em si, haja vista que muitas são as vezes em que a fala parece não ser uníssona – o que deixa a desejar por parte de toda a equipe, sobretudo daquele ou daquela que chegou para se integrar ao grupo.
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Realizadas todas essas propostas, falemos sobre a “carga” de que o professor dispõe em termos de experiências profissionais, e mais uma vez haverá alguém (no caso, a coordenação) para conduzir essas trocas de experiências, sobretudo por meio de um procedimento pedagógico bastante recorrente, eficaz e requisitado até pelos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) – a interdisciplinaridade. Assim, a proposta trazida por ele(a) poderá ser trabalhada em todas as disciplinas, bastando para isso que esse fio condutor saiba promover encontros proveitosos e interativos, para justamente permitir que todas as propostas, uma vez concatenadas pelo grupo, sejam colocadas em prática.
Acreditamos serem essas propostas amplamente válidas, pois como dissemos no início dessa calorosa discussão, um ambiente que favoreça a interação, que possibilite condições físicas, técnicas e morais para uma boa atuação torna-se fértil para o desempenhar de toda e qualquer atividade em se tratando do universo pedagógico.
Por Vãnia Duarte
Graduada em Letras