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Matemática Interativa

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Trabalhar com a matemática é uma tarefa que requer muita criatividade e preparo. Conseguir envolver os alunos com esta disciplina, considerada tão difícil, é uma arte que os professores devem trazer dentro de sua bagagem.

Com alguns jogos é possível manter a boa concentração dos alunos, bem como trabalhar conceitos matemáticos que exigem maior raciocínio.

As dezenas são um conteúdo de difícil compreensão para os pequenos, pois para adquirirem a noção de quantidade, associados ao termo matemático, precisam manusear muitos materiais que possibilitam a contagem.

O trabalho matemático deve ser internalizado com atividades concretas
O trabalho matemático deve ser internalizado com atividades concretas

Um ótimo jogo que pode criar essa noção de dezena é o “Dez não Pode”, onde são utilizados palitos de picolé, liguinha de dinheiro e dados.

O professor pode dividir a turma em grupos de quatro ou cinco alunos e distribuir um dado e três centenas de palitos para cada grupo, além de deixar uma boa quantidade de elásticos.

O jogo consiste em cada aluno jogar o dado e pegar a quantidade de palitos referente ao número sorteado. Se tirar quatro no dado, pega quatro palitos, fazendo a contagem dos mesmos, passando a vez para outro jogador.

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Quando o aluno somar dez, ou seja, uma dezena, terá que dizer “dez não pode”, pegar uma liguinha e prender todos os palitos, formando uma dezena. Caso esqueça de dizer a frase, perderá todos os palitos adquiridos.

Aos poucos as crianças vão internalizando o conceito de dezena, não apenas decorando que esta faz referência ao número dez, mas tendo noção do quanto representa este número, a que chamamos de noção de quantidade.

O professor poderá limitar o número de rodadas ou deixar que o jogo termine quando acabarem os palitos de cada grupo.
Vence o jogo o aluno que formar mais dezenas.

Em outro momento, como no de operações matemáticas, o professor poderá utilizar os amarradinhos como instrumento de apoio aos alunos, deixando-os desmanchá-los para efetuarem as contas.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola