Às vezes a sala de aula parece um campo de batalha ente nações diferentes: professores e alunos parecem não falar a mesma língua e estar em lados opostos sempre. O educador, como parte mais experiente, deve ter sabedoria diante dessa situação, pois há muito o que ser observado.
Existem muitas possibilidades porque tal quadro acontece, porém, os motivos mais sérios podem estar:
Nos alunos: Na fase da adolescência, os alunos não têm muito interesse em aprender, pois não sabem reconhecer a importância de se estudar e não valorizam o estudo, tampouco o professor.
Nos professores: Diante da sala apática e desinteressada, o professor não demonstra empenho em despertar o interesse do aluno por não dominar estratégias que chame a atenção da faixa etária. Pior ainda, não quer saber se existe um método que pode dar certo, simplesmente ignora, é indiferente.
Na escola: A escola essencialmente tradicional não permite que os professores desenvolvam novos métodos de ensino, novas atividades que despertem o interesse dos alunos. Neste caso, cabe ao professor rever com seu coordenador as metodologias adotadas e o desempenho dos alunos.
Na família: As famílias dos alunos podem estar passando por problemas financeiros ou por brigas. Podem estar em processo de divórcio ou já estarem dissolvidas. Ainda pode ser o caso do jovem não ter tido desde a infância, a atenção devida e a educação adequada.
Nos jovens: Eles já têm em mente o motivo principal de ir à escola: encontrar os amigos e/ou namorado(a). Neste caso, só a conversa não resolve, é necessário além dela, descobrir outros alvos de interesse deste jovem ou deste casal e trabalhar em cima dos mesmos.
Portanto, é necessário reavaliar a conduta de todas as partes envolvidas no processo de aprendizagem e buscar alternativas para a melhoria do mesmo! E não simplesmente apontar um ou outro responsável!
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
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