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Habilidades requisitadas nas provas de Língua Portuguesa do vestibular: um diálogo constante

Nas provas de língua portuguesa do vestibular, habilidades específicas são requisitadas, cabendo ao educador discuti-las sempre.
O diálogo deve ser constante acerca das habilidades requisitadas nas provas de língua portuguesa do vestibular
O diálogo deve ser constante acerca das habilidades requisitadas nas provas de língua portuguesa do vestibular
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Oportunidades, caro(a) educador(a), parecem não nos faltar nunca quando o assunto em pauta diz respeito às provas do vestibular. Profissionais, sobretudo aqueles que lidam com Ensino Médio, mais precisamente nos referindo ao 3º ano, certamente se mostram contextualizados para saber bem o que estamos dizendo. Assim, por mais que em uma dessas oportunidades que já tivemos, muito já falamos sobre o assunto, parece que sempre ainda resta algo para debatermos, para expormos. Exemplificando, temos que o texto “Desmitificar a redação dos vestibulares: uma incumbência do educador” traz em sua essência discursiva algo que vem a acrescentar, auxiliar o educador em algumas tomadas de decisões, mas, como dito, trata-se de um diálogo recorrente e necessário, o qual motivos não nos faltaram para novamente estarmos travando esse proveitoso encontro, levando em conta que muitos são os alunos, futuros candidatos, obviamente, que não dispõem de uma consciência necessária acerca das competências, habilidades requisitadas nas provas de Língua Portuguesa do vestibular. Equivale afirmar, em se tratando desse aspecto, que aquela noção cristalizada de que todos precisam “decorar” as regras gramaticais na íntegra parece prevalecer, e como consequência disso, torna-se um estigma que muitas vezes em nada acrescenta no que diz respeito a determinados posicionamentos firmados nesse momento, tão importante e decisivo para o aprendiz.

É claro que essa noção prévia acerca dos pressupostos gramaticais imprime relevância à situação, embora não possa ser considerada a única, a privilegiada sobre as demais instâncias. Assim, respaldados dessa importância, bem como munidos dos objetivos a que nos propomos, faz-se necessário que você, educador, cuja frente diz respeito à Língua Portuguesa, incumba-se, também, de repassar a esse público algumas orientações que proporcionarão o subsídio necessário para que se sintam seguros e conscientes dos papéis que irão desenvolver. Dessa forma, conversemos acerca de algumas dessas habilidades:

* Recursos linguísticos, tais como as figuras de linguagem, compõem as finalidades discursivas a que se propõe o emissor ao produzir um determinado discurso. Dessa forma, procure fazer com que os alunos estejam aptos a interpretá-las, pois, assim, levando em conta o contexto em que são produzidos, os enunciados se tornarão bem mais evidentes e, consequentemente, mais decodificados, resolvidos;

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* As inferências, num momento como esse, atuam como fator preponderante, decisivo por sinal. Nesse sentido, jamais é descabido fazer com que o aluno se torne apto a ampliar cada vez mais seu conhecimento de mundo, aprimorar as leituras que faz de uma determinada situação comunicativa, para que assim a construção de sentidos expressos mediante a mensagem possa realmente ter sentido para ele, enquanto interlocutor;

* Interpretar as múltiplas linguagens propostas num enunciado é, sem dúvida, uma habilidade necessária, tendo em vista que o discurso se constrói de uma forma global, ou seja, todos os elementos presentes numa dada comunicação, sejam eles verbais e não verbais, implicam de forma positiva no sentido da mensagem;

*Em se tratando da produção escrita, nunca é demais fazer com que os aprendizes compreendam acerca da importância do que dizer, como dizer e para quem dizer, tendo em vista que tais elementos são norteadores e decisivos para a feitura do gênero adequado, tendo em vista as finalidades discursivas impressas nas diferentes situações de comunicação que norteiam o cotidiano de cada um. Nesse ínterim, prevalece, portanto, uma habilidade indispensável: a capacidade de organizar a composição textual, levando em consideração que todo ele se constitui de uma sequência narrativa específica, seja ela narrativa, descritiva, argumentativa, injuntiva e dialogal;

* Tendo a certeza de que a linguagem em si cumpre uma função social, torna-se importante fazê-los enxergar que as diferentes variedades do português são validadas, haja vista que de acordo com a forma como se apresentam, cada uma delas trazem implícitas valores sociais importantes para a decodificação da mensagem, sobretudo para a interpretação daquilo que o emissor quer nos repassar.

Pode ser que você, estimado(a) educador(a), ao se interagir com todas essas competências, aqui elucidadas, amplie, ao seu modo, mais algumas delas, imprescindíveis a essa tomada de frente, a esse avanço cujo distanciamento, não muito extenso, pode resultar num futuro brilhante, decisivo e promissor.


Por Vânia Duarte
​Graduada em Letras