O fermento biológico é feito com o fungo unicelular Saccharomyces cerevisae, muito conhecido como levedura e muito utilizado na fabricação de bebidas alcoólicas e na produção de pães, bolos, etc. O fungo Saccharomyces cerevisae é chamado de anaeróbio facultativo, ou seja, quando se encontra em um ambiente em que há pouca oferta de oxigênio, ele fará a respiração anaeróbia (fermentação alcoólica) e produzirá gás carbônico e álcool etílico. Quando esse fungo se encontra em um ambiente onde há muita oferta de oxigênio, ele fará a respiração aeróbia e não produzirá álcool, mas, sim, água e gás carbônico (responsável por formar as bolhas que inflam e tornam a massa mais macia).
No experimento proposto a seguir, colocaremos a levedura em contato com açúcar e sal, e veremos em qual dessas substâncias ela consegue se desenvolver. O professor pode usar esse experimento quando estiver trabalhando o conteúdo de respiração aeróbia e anaeróbia.
Material necessário
- Um pacote de fermento biológico seco;
- Um copo;
- Três saquinhos de plástico transparente;
- Caneta;
- Barbante;
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- Água;
- Sal;
- Açúcar.
Como fazer
- Encha o copo de água e dissolva o fermento mexendo bem até que se dissolva totalmente;
- Pegue os saquinhos transparentes e marque-os com a caneta “açúcar”, “sal” e “nada”;
- Coloque a mesma medida da solução de fermento em cada saquinho;
- No saquinho que está marcado “açúcar”, coloque uma colher de açúcar; e uma colher de sal no saquinho que está escrito “sal”. Mexa bem até dissolvê-los;
- Com o barbante, amarre os três saquinhos na mesma altura e deixe-os descansar, observando o que irá acontecer com cada um deles.
Depois de alguns minutos, é possível observar que apenas o saquinho que continha açúcar está bem cheio de ar, enquanto que os outros dois estão como no início da experiência. Isso ocorre porque a levedura consome todo o açúcar que está dissolvido na água, e a partir disso ela consegue se desenvolver. Ao se desenvolver, a levedura respira de forma aeróbia, liberando gás carbônico, que infla o saquinho.
Por Paula Louredo
Graduada em Biologia