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Uso do jogo “Batata Quente” nas aulas de Matemática

A atividade “Batata Quente” estimula a participação nas aulas de matemática e incentiva a aprendizagem.
A atividade “Batata Quente” pode ser desenvolvida com qualquer faixa etária e enriquece as aulas de matemática
A atividade “Batata Quente” pode ser desenvolvida com qualquer faixa etária e enriquece as aulas de matemática
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As aulas de matemática correm o risco de serem tidas como repetitivas e desinteressantes em razão do próprio rigor da matemática. Cabe ao professor procurar formas de estimular a participação, despertando o entusiasmo em suas aulas. E nada é mais natural para crianças do que brincar, logo, o jogo é uma forma de tornar as aulas mais atrativas. Isso nos leva, muitas vezes, a acreditar que o jogo é indicado apenas para crianças e, por isso, tiramos a oportunidade de os adolescentes experimentarem essa abordagem diferenciada. O jogo Batata Quente nas aulas de matemática é uma atividade lúdica que pode ser aplicada para qualquer faixa etária, sem a preocupação de os mais velhos não se interessarem.

Tradicionalmente, a brincadeira Batata Quente é aplicada com os alunos dispostos em círculo. O professor providenciará algum objeto para simbolizar a “batata”, e esse objeto será passado de mão em mão. Dessa forma, é aconselhável que seja algo pensado para evitar “acidentes”, como uma bola bem macia ou mesmo um balão. Para iniciar a brincadeira, o professor ficará de costas para a turma e começará a dizer “Batata quente, quente, quente, quente… queimou!”. O aluno que estiver com a “batata” na mão quando o professor disser “queimou” deverá responder a uma pergunta. Para não beneficiar nenhum dos alunos, é aconselhável que o professor leve uma caixinha com várias questões para que elas sejam escolhidas ao acaso. O aluno que responder à pergunta deverá sair do círculo por uma rodada, pois ele é quem ficará de costas para o grupo e entoará: “Batata quente, quente, quente, quente… queimou!”, lembrando que é possível repetir a palavra “quente” tantas vezes quanto se queira.

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No jogo tradicional, quem fica com a “batata quente” sai do jogo. Entretanto, essa conclusão não nos é interessante. Ao utilizar a batata quente nas aulas de matemática, o melhor é estabelecer um sistema de pontuação. Faça uma disputa, por exemplo, entre as meninas e os meninos, sendo que quem acertar marca dois pontos para sua equipe e quem errar perde um ponto. Já aquele que não responder, além de perder dois pontos, deverá cumprir uma prenda estabelecida pelo grupo adversário, a fim de incentivar a participação de todos.

Nessa atividade lúdica, o professor pode trabalhar inúmeros temas, como pedir resultados da tabuada, colocar expressões ou equações no quadro para que os alunos resolvam, perguntar acerca de conceitos algébricos ou geométricos, entre tantos outros. Cabe ao professor selecionar o conteúdo que deseja e adaptá-lo aos alunos. O jogo batata quente nas aulas de matemática pode ser aplicado para iniciar um novo conteúdo, ao abordar conceitos que o professor considere como pré-requisitos para um determinado estudo, bem como pode ser utilizado para fechar uma explicação, fortalecendo o conhecimento sobre o tema recém-discutido. 


Por Amanda Gonçalves
​Graduada em Matemática