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Por Taís Bento e Roberta Bento
SOS Educação é a coluna do Educador feita por Roberta e Taís Bento que trará dicas para pais e educadores a fim de contribuir com a formação de crianças e adolescentes.

Como equilibrar o tempo que os filhos passam nas telinhas durante a quarentena?

O excessivo uso dos aparelhos tecnológicos pelos filhos é um grande problema na quarentena, por isso trouxemos dicas de como equilibrar e tirar o máximo proveito desse uso.
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O que você faria durante tanto tempo dentro de casa se não tivesse os filhos, seu trabalho e todos os afazeres domésticos? Aí está a pista para conseguir equilibrar o tempo que seu filho passa abduzido pelas telinhas! Vamos ser realistas: a tecnologia é sim um excelente aliado dos pais nesse momento de tanto estresse. E precisamos aproveitar os recursos que ela oferece para ganhar algum tempo em que podemos focar no trabalho ou reencontrar nosso próprio equilíbrio, enquanto os filhos se divertem jogando, assistindo a um programa ou vídeo.

Leia também: Qual legado da pandemia/quarentena os adultos responsáveis deixarão para as crianças?

Equilíbrio e disciplina

Nenhum prejuízo para o desenvolvimento, se você conseguir garantir dois pontos:

  • que não estejam acessando conteúdo impróprio para a idade;

  • que não passem horas seguidas on-line.

É importante delimitar os momentos em que os aparelhos tecnológicos podem ser utilizados pelas crianças.
É importante delimitar os momentos em que os aparelhos tecnológicos podem ser utilizados pelas crianças.

E a dica para manter o tempo de tecnologia no patamar que não gera prejuízo algum ao desenvolvimento está no que você inclui na rotina diária das crianças e adolescentes. Primeiro lembre que são suas responsabilidades diárias que impedem você de passar o dia on-line também, e não a sua idade.

Veja também: Como aproveitar a quarentena a fim de ajudar as crianças com habilidades fundamentais para a vida escolar?

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Rotina diária diversificada

Para eliminar o estresse das brigas para que seu filho largue a tecnologia, é preciso incluir na rotina diária:

1 – tempo de atividade que inclua escrita, leitura, desenho, pintura;

2 – atividade física, que pode ser dança, brincadeiras que envolvam movimento ou aulas de ginástica oferecidas por aplicativos;

3 – responsabilidade compartilhada na rotina diária da família, como lavar a louça, colocar a mesa das refeições, recolher e dobrar as roupas lavadas;

4 – brincadeiras no mundo real, incluindo jogos de tabuleiro ou tempo sem fazer nada; e

5 – hora de ir para a cama, de segunda a sexta feira, sem negociação depois que o horário estiver combinado.

Se essas atividades estiverem sendo cumpridas, o tempo que seu filho passar no videogame, TV ou tablet não vai prejudicar em nada. Ao contrário, pode tornar o ambiente da casa mais tranquilo e gerar opções para muitos momentos compartilhados em família!


Por Taís e Roberta Bento

SOBRE O AUTOR

Taís e Roberta Bento são fundadoras do SOS Educação (site de educação do portal Estadão), palestrantes e responsáveis pela coluna Escola da revista Pais&Filhos. Também são membros do Conselho Acadêmico de Educação da Universidade Simon Fraser (Canadá) e autoras do livro “Socorro, meu filho não estuda!”.

Roberta Bento

Graduada em Letras, Roberta possui especialização em formação de professores de Línguas (International House, na Inglaterra) e pós-graduação em Marketing e em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Também é especializada em Aprendizagem Baseada no Funcionamento do Cérebro, pela Universidade da Califórnia e Universidade Duke, e em Aprendizagem Cooperativa, pela Universidade de Minnesota e Universidade de San Diego.

Taís Bento

É graduada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduada em Marketing pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Também possui especialização em Aprendizagem Baseada no Funcionamento do Cérebro e Aprendizagem Cooperativa, pela Universidade de Minnesota e pela Universidade de San Diego.