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Giz no álcool

A experiência de colocar o giz no álcool marcado com caneta hidrográfica é um exemplo de cromatografia que pode ser feita facilmente em sala de aula.
O experimento de giz no álcool é um exemplo de cromatografia por adsorção
O experimento de giz no álcool é um exemplo de cromatografia por adsorção
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O experimento a seguir pode ser realizado em sala de modo bem fácil, pois além de ser um procedimento simples, os materiais são de baixo custo e fáceis de serem encontrados. O objetivo dessa aula é principalmente mostrar para os alunos como ocorre a cromatografia ou análise cromatográfica, que é uma técnica físico-química de separação de misturas.

Ela baseia-se na migração diferencial dos componentes da mistura, que ocorre sobre uma fase fixa que é denominada de fase estacionária. Os diferentes componentes da mistura constituem a fase móvel e eles são imiscíveis com a fase estacionária. Em virtude dos diferentes tipos de interações que a fase móvel estabelece com a fase estacionária, na presença de uma substância eluente (solvente fluido, que pode ser líquido ou gasoso), os componentes da mistura migram com velocidades diferentes e são separados.

A cromatografia pode ser classificada de acordo com vários critérios. Por exemplo, de acordo com o modo de separação, podemos ter: por adsorção, por partição, por troca iônica e por afinidade.

A que iremos realizar aqui é a cromatografia por adsorção.

Materiais e Reagentes:

  • Álcool etílico;
  • Giz branco;
  • Canetas hidrográficas coloridas;
  • Copo ou béquer;
  • Uma tampa de vidro, que pode ser uma placa de Petri ou um vidro-relógio.

Procedimento experimental:

  1. Faça uma listra em todo o contorno do giz branco, usando uma das canetas hidrográficas da cor que você desejar, a cerca de 1,5 cm da base:

Desenho de giz com marca de caneta hidrográfica

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  1. Adicione 1,0 cm de álcool no copo;
  2. Coloque o giz de modo vertical dentro do copo com álcool, com a marca feita para baixo, sem deixar o álcool tocar na listra feita e feche com a tampa de vidro:

Experimento de cromatografia de giz em álcool

4. Depois de algum tempo, observe o que ocorreu. Se desejar, repita esse experimento com canetas hidrográficas de outras cores.

Resultados e Discussão:

A fase estacionária foi o giz (sulfato de cálcio – CaSO4) e a fase móvel foi o álcool (etanol- H3C-CH2-OH), por isso essa é uma cromatografia do tipo líquido-sólido. Além disso, conforme mencionado na introdução, essa é uma cromatografia por adsorção, porque à medida que o eluente é adsorvido, pode se observar a separação da cor inicial nas cores que a compõem, que ficam dispostas em faixas circulares na barra de giz.

Por exemplo, se for usada a cor verde, veremos a separação de duas faixas, uma azul e outra amarela. A cor preta dá origem ao azul e ao roxo, e a cor azul escura dá origem ao azul claro e roxo.

Cromatografia feita com tinta preta em giz


Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química