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Uso do quadro de Punnett em exercícios de Genética

O uso do quadro de Punnett em exercícios de Genética pode facilitar a determinação das frequências de um genótipo e também dos fenótipos obtidos.
A Genética nem sempre é uma matéria de fácil compreensão pelos alunos
A Genética nem sempre é uma matéria de fácil compreensão pelos alunos
Crédito: Shutterstock
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O quadro de Punnet foi criado pelo geneticista Reginald Punnett e tem como objetivo determinar as frequências de um genótipo ou fenótipo. É uma maneira simples e prática de explicar os cruzamentos em Genética. Entretanto, apesar da simplicidade, alguns alunos podem ter dificuldade para realizar o quadro, sendo assim, uma atividade prática pode ajudar nessa tarefa.

Criação do Quadro de Punnett com os alunos

Para fazer o quadro de Punnett, apenas cartolinas e pincel atômico são necessários. Inicialmente, faça na cartolina um quadro com cinco colunas e cinco linhas. Na primeira linha, serão colocados os gametas femininos e, na primeira coluna, os gametas masculinos.

Para realizar o quadro, utilizaremos a cor e a forma da semente das ervilhas (cada professor poderá usar o exemplo que mais lhe agradar). Para a cor, temos o amarelo como dominante e o verde como recessivo. Eles podem ser representados respectivamente por V e v. Já a forma da semente pode ser lisa ou rugosa. A lisa é dominante e é representada por R, e a rugosa é recessiva e representada por r. Nesse momento, é importante recortar várias letras V, v, R e r para colocar no quadro.

Como exemplo, calcularemos a frequência observada no cruzamento entre ervilhas que apresentam semente amarela e a forma lisa (VvRr X VvRr). Para isso, devemos estabelecer os possíveis gametas do indivíduo VvRr. Como na formação dos gametas os alelos separam-se, temos como gametas desse indivíduo: VR, Vr, vR e vr.

Agora que estabelecemos os gametas, basta colar no quadro as letras recortadas, como demonstrado a seguir:

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VR

Vr

vR

vr

VR

 

 

 

 

Vr

 

 

 

 

vR

 

 

 

 

vr

 

 

 

 


Feito isso, basta pedir aos alunos que completem cada um dos quadrados com os possíveis genótipos, colocando as letras correspondentes da linha e da coluna. Veja a seguir:

 

VR

Vr

vR

vr

VR

VVRR

VVRr

VvRR

VvRr

Vr

VVRr

VVrr

VvRr

Vvrr

vR

VvRR

VvRr

vvRR

vvRr

vr

VvRr

Vvrr

vvRr

vvrr


Após a conclusão do quadro, peça aos alunos que determinem a frequência de cada um dos genótipos, bem como os fenótipos obtidos e suas frequências. Para deixar a aula ainda mais completa, pode ser pedido que, além das letras, sejam recortadas também as figuras do fenótipo. Para o nosso exemplo, poderiam ser impressas ou desenhadas as sementes amarelas e lisas, amarelas e rugosas, verdes e lisas e verdes e rugosas. Feito isso, basta pedir aos alunos que colem o fenótipo no genótipo adequado.

Boa aula!


Por Ma. Vanessa dos Santos

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