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Aula sobre o modelo atômico de Bohr de forma prática

Professor(a), com nossa proposta de aula sobre o modelo atômico de Bohr, você pode potencializar o aprendizado desse conteúdo em sala de aula.
Desenho muito utilizado para representar o modelo atômico de Bohr
Desenho muito utilizado para representar o modelo atômico de Bohr
Crédito: Shutterstock
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O modelo de Bohr, como o próprio nome já diz, foi criado pelo físico Niels Bohr para explicar algumas incoerências presentes no modelo de Rutherford, como o fato de um elétron orbitar o núcleo e não perder energia. Este texto traz uma proposta de trabalho para que o professor(a) possa explicar o modelo de Bohr de forma prática. Vamos à proposta!

Introdução

Inicialmente o professor(a) deve explicar o modelo de Bohr de forma simples, mas abrangendo cada um dos postulados que esse cientista propôs:

  • Um átomo apresenta até sete níveis de energia (K, L, M, N, O, P, Q);

  • Cada nível apresenta uma quantidade determinada de energia;

  • Os elétrons de cada nível apresentam uma quantidade de energia compatível com a energia do nível em que ele está;

  • A energia contida em um elétron é fixa;

  • Elétrons podem ser excitados ao receberem uma quantidade de energia vinda de uma fonte externa ao átomo;

  • Um elétron excitado sempre se desloca (salto quântico) para outro nível por estar com uma quantidade maior de energia;

  • Um elétron que sofreu salto quântico sempre libera a energia que recebeu na forma de luz;

  • Ao liberar a energia, o elétron retorna para o seu nível de origem.

Veja uma sugestão de desenho que pode ser utilizada para explicar o modelo:

Materiais e reagentes necessários

  • Bico de bunsen (de preferência). Caso não tenha um disponível, pode ser utilizada a chama de um fogão, por exemplo;

  • Óculos de proteção;

  • Jalecos;

  • Béqueres;

  • Baqueta;

  • Espátula;

  • Balança;

  • Água destilada;

  • Um fio de níquel cromo (pode ser adquirido em lojas de reagentes e materiais para laboratórios, assim como todos os sais a seguir);

  • Cloreto de sódio (NaCl);

  • Nitrato de lítio (LiNO3);

  • Cloreto de potássio (Kcl);

  • Nitrato de bário [Ba(NO3)2];

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  • Sulfato de cobre II (CuSO4);

  • Cloreto de cálcio (CaCl2 );

  • Cloreto de estrôncio (SrCl2 ).

Procedimento

Para evitar acidentes, sugerimos que o professor(a) seja o responsável por manusear o bico de bunsen.

1o) De acordo com o número de alunos presentes em sala, o professor(a) deve dividir a turma de forma que cada grupo trabalhe com um sal;

2o) Com o béquer, o grupo deve preparar uma solução que apresente 3 gramas (pesadas na balança) de sal em 50 mL de água destilada;

3o) O grupo deve fazer um arco na ponta do fio de níquel cromo;

4o) Em seguida, o grupo deve molhar o arco na solução preparada e levar até a chama do bico de bunsen;

5o) Observar se ocorre alguma modificação na chama do bico de bunsen com a presença do fio de níquel cromo.

Discussão

Os fogos de artifício exemplificam o modelo de Bohr
Os fogos de artifício exemplificam o modelo de Bohr

Com os resultados de cada grupo, o professor pode discutir com os alunos a relação entre esses resultados e o modelo de Bohr. Sugerimos uma reflexão sobre os seguintes tópicos:

  • Houve mudança na coloração da chama do bico de bunsen?

  • Se houve mudança na coloração da chama, o que ocasionou essa alteração?

  • Como é possível relacionar esse experimento com o modelo de Bohr?

  • Qual outro evento do dia a dia pode ser relacionado com o modelo de Bohr?

  • Houve repetição da coloração da chama do bico de bunsen entre os grupos?

  • Se não houve repetição da coloração, por que isso ocorreu?

Cada um desses tópicos está, de certa forma, embasado na introdução teórica que sugerimos. É fundamental que os alunos entendam o comportamento dos elétrons mediante o recebimento de energia.


Por Me. Diogo Lopes Dias

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