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Aula sobre terremotos e sua distribuição

Uma aula sobre terremotos pode ser bastante produtiva através da utilização de textos, imagens e uma interessante animação didática.
Os terremotos, quando intensos, podem causar graves danos socioambientais
Os terremotos, quando intensos, podem causar graves danos socioambientais
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Os abalos sísmicos estão entre os mais temidos acontecimentos da natureza e costumam ocorrer quando há uma acomodação interna da Terra com liberação de energia em pontos de tectonismo e/ou falhamentos geológicos. A seguir, elaboramos uma proposta de aula sobre terremotos para ser trabalhada com alunos tanto do ensino fundamental quanto do ensino médio. O professor deverá realizar as devidas adequações na linguagem conforme a faixa etária de cada turma. Na presente proposição, o professor utilizará três aulas para abordar o tema.

Na primeira aula, o(a) educador(a) deverá introduzir e apresentar a questão dos terremotos, explicitando o conceito e analisando a sua origem. Para isso, recomenda-se a utilização de imagens e do texto existente no Portal Brasil Escola, que pode ser acessado clicando aqui.

Assim, com base na aula expositiva e na leitura do texto, o estudante deverá responder às seguintes indagações:

a) O que são terremotos?

b) Como os terremotos ocorrem?

c) É possível haver terremotos de elevada magnitude no Brasil? Por quê?

Na segunda aula, será possível trabalhar a distribuição geográfica dos terremotos. Para isso, primeiramente o professor deverá explicar a dinâmica do Anel de Fogo do Pacífico, uma região do Oceano Pacífico em que, em razão da elevada interação das placas tectônicas, há uma grande atividade de terremotos e vulcões. Para saber mais, clique aqui.

Em seguida, através de um aparelho de projeção de imagens, como o data-show, o educador deverá exibir um vídeo elaborado pelo PTWC (sigla em inglês para Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico). O vídeo tem a duração de dois minutos e trinta e dois segundos e mostra a ocorrência de terremotos em todo o mundo entre 01 de janeiro e 30 de abril de 2014, demonstrando, assim, o quanto esse tipo de manifestação é comum no planeta. A animação está disponível no Youtube e pode ser acessada clicando aqui.

Contudo, antes de passar o vídeo, é importante que o professor explique para os estudantes as legendas do mapa, que indicam, respectivamente, o tempo transcorrido, a profundidade dos terremotos e as suas intensidades, conforme apontado na imagem a seguir:

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A legenda do mapa indica o tempo, a profundidade e a intensidade dos terremotos
A legenda do mapa indica o tempo, a profundidade e a intensidade dos terremotos

Nos últimos segundos do vídeo, aparece um mapa-síntese com a sobreposição de todos os terremotos apontados durante a animação. Nesse momento, é interessante que o professor pause o vídeo e compare esse mapa com o mapa do Anel de Fogo do Pacífico, a fim de que os alunos notem o quanto essa área concentra a maior parte dos terremotos do mundo. Fazendo isso, será possível ilustrar melhor a relação entre os abalos sísmicos e o tectonismo.

Mapa-síntese dos terremotos no mundo. Compare esse mapa com o do Anel de fogo do Pacífico mostrado a seguir
Mapa-síntese dos terremotos no mundo. Compare esse mapa com o do Anel de fogo do Pacífico mostrado a seguir
Mapa do Anel de Fogo do Pacífico, com uma área muito coincidente com o destaque acima
Mapa do Anel de Fogo do Pacífico, com uma área muito coincidente com o destaque acima

É importante também apontar alguns países onde os terremotos e os vulcanismos são frequentes e que se encontram próximos ao Anel de Fogo, tais como o Japão, Chile, Haiti, Indonésia, entre outros. Por isso, na terceira aula, o professor poderá trabalhar com os alunos alguns exemplos de terremotos com informações e notícias retiradas da internet, incluindo o site Brasil escola, que possui textos sobre os terremotos no Chile e no Japão.

Para abordar assuntos como esse, é necessário que o professor sempre contextualize os debates, demonstrando exemplos, imagens, notícias e animações. Por esse motivo, as mídias digitais exercem um importante papel metodológico nas aulas.


Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia